Artista transforma lixo em luxo e já
é marca registrada do verão de João Pessoa-ARTES E CULTURA
Com a chegada do Revéillon e a
proximidade do carnaval, o artista plástico paraibano Teté Leite está cada vez
mais ocupado. É que seu atelier se transforma numa espécie de fábrica de
sonhos, onde o que antes era lixo jogado nas ruas de João Pessoa se transforma
em sinônimo de alegria e sofisticação no rosto de milhares de foliões
paraibanos e turistas que visitam o Estado nessa época do ano.
É através da criatividade e das mãos
habilidosas do artista plástico Geteraldo Leite Nunes, conhecido como Tetê
Leite, que as garrafas de plástico do tipo ‘pet’ saem das ruas, dos bueiros e
do lixo para se transformarem em luxo.
A arte de Teté já é conhecida dos paraibanos e turistas que se espremem nas ruas para acompanhar o Bloco Muriçocas do Miramar. Milhares de “muriçocas”, muitas delas caracterizadas com uma bela máscara coberta por lantejoulas, dão o brilho necessário à festa mais popular da Paraíba. O melhor de tudo isso é que Teté está ajudando a cidade a se livrar de centenas ou milhares de garrafas plásticas que levariam séculos em seu processo natural de decomposição. Com isso, estamos nos livrando de bueiros entupidos e depósitos plásticos que poderiam acumular água da chuva e servir de berço para focos do mosquito da dengue.
Para se ter uma idéia da importância dessa arte de transformar lixo em luxo, somente na prévia carnavalesca deste ano, Teté confeccionou mais de 600 máscaras feitas de garrafas pet. Imagine todo esse material espalhado pelas ruas e sendo levado pela chuva para o gargalo dos bueiros, impedindo a passagem da água. A previsão é de que em 2012 esse número aumente para mais de 1000 unidades. Por isso, é importante destacar que além de colocar alegria no rosto das pessoas, o artista também faz um trabalho social com as máscaras das muriçocas.
“Eu me sinto honrado em poder contribuir para melhorar a qualidade de vida da minha cidade. Meu objetivo inicial era aplicar o conhecimento adquirido no curso de Educação Artística que conclui na Universidade Federal da Paraíba. Daí, comecei a fazer as máscaras. Depois, o resultado ficou tão bonito, tão interessante, que as pessoas foram me procurando para fazer mais máscaras. Foi então que percebi a grande oportunidade que tenho de limpar a cidade – literalmente – além de ganhar um dinheiro extra e levar alegria ao rosto das pessoas”, relata Teté Leite.
O começo foi tímido, apenas 50 máscaras para um grupo de amigos. Mas isso já faz algum tempo, cerca de 10 anos. Depois, as pessoas foram se interessando pelo acessório e encomendando as máscaras de Teté para formar grupos dentro do bloco das Muriçocas. Assim, o negócio foi tomando corpo e hoje o artista já é uma marca registrada do bloco e das festas populares de João Pessoa. Afinal de contas, quem nunca viu aquela figura vestida de palhaço empunhando um sobrinha colorida com dezenas de máscaras penduradas? É assim que Teté vende seu produto: no meio do povo e no meio da folia.
E não é só o artista que fica satisfeito com a empreitada. Os foliões que seguem o bloco ‘Muriçocas do Miramar’ adoram as máscaras e já incorporaram o acessório à famosa ‘Quarta-feira de Fogo’.
A arte de Teté já é conhecida dos paraibanos e turistas que se espremem nas ruas para acompanhar o Bloco Muriçocas do Miramar. Milhares de “muriçocas”, muitas delas caracterizadas com uma bela máscara coberta por lantejoulas, dão o brilho necessário à festa mais popular da Paraíba. O melhor de tudo isso é que Teté está ajudando a cidade a se livrar de centenas ou milhares de garrafas plásticas que levariam séculos em seu processo natural de decomposição. Com isso, estamos nos livrando de bueiros entupidos e depósitos plásticos que poderiam acumular água da chuva e servir de berço para focos do mosquito da dengue.
Para se ter uma idéia da importância dessa arte de transformar lixo em luxo, somente na prévia carnavalesca deste ano, Teté confeccionou mais de 600 máscaras feitas de garrafas pet. Imagine todo esse material espalhado pelas ruas e sendo levado pela chuva para o gargalo dos bueiros, impedindo a passagem da água. A previsão é de que em 2012 esse número aumente para mais de 1000 unidades. Por isso, é importante destacar que além de colocar alegria no rosto das pessoas, o artista também faz um trabalho social com as máscaras das muriçocas.
“Eu me sinto honrado em poder contribuir para melhorar a qualidade de vida da minha cidade. Meu objetivo inicial era aplicar o conhecimento adquirido no curso de Educação Artística que conclui na Universidade Federal da Paraíba. Daí, comecei a fazer as máscaras. Depois, o resultado ficou tão bonito, tão interessante, que as pessoas foram me procurando para fazer mais máscaras. Foi então que percebi a grande oportunidade que tenho de limpar a cidade – literalmente – além de ganhar um dinheiro extra e levar alegria ao rosto das pessoas”, relata Teté Leite.
O começo foi tímido, apenas 50 máscaras para um grupo de amigos. Mas isso já faz algum tempo, cerca de 10 anos. Depois, as pessoas foram se interessando pelo acessório e encomendando as máscaras de Teté para formar grupos dentro do bloco das Muriçocas. Assim, o negócio foi tomando corpo e hoje o artista já é uma marca registrada do bloco e das festas populares de João Pessoa. Afinal de contas, quem nunca viu aquela figura vestida de palhaço empunhando um sobrinha colorida com dezenas de máscaras penduradas? É assim que Teté vende seu produto: no meio do povo e no meio da folia.
E não é só o artista que fica satisfeito com a empreitada. Os foliões que seguem o bloco ‘Muriçocas do Miramar’ adoram as máscaras e já incorporaram o acessório à famosa ‘Quarta-feira de Fogo’.
Curiosidade:
São foliões como Telma Veloso que
fazem Teté Leite se sentir gratificado com o trabalho e estimulado a produzir
cada vez mais máscaras de garrafa pet. O trabalho é manual e criativo, mas o
lucro também é certo. Teté vende cada máscara por R$ 5,00 e, segundo o artista,
somente na concentração da Praça das Muriçocas ele vendeu este ano cerca de 300
das 600 máscaras que fabricou. Colocando tudo isso na ponta do lápis, o
trabalho do artista rendeu R$ 1.500,00 somente na abertura do bloco. É claro
que daí é preciso tirar o que ele gastou com o tecido para revestir a máscara,
cola quente, milhares de lantejoulas e colocou em jogo algo que não tem preço:
a sua criatividade.
Por: Lara Mendonça
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